Secretário de Meio Ambiente do ES visita propriedades na Bacia do Rio Guandu

20/10

O objetivo do encontro foi conhecer casos de sucesso na implantação de programas ambientais desenvolvidos na região. Irrigâmetro foi destaque na visita e pode ser utilizado em ACCs

 O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Guandu (CBH-Guandu), em parceria com o Consórcio Rio Guandu e o Programa Reflorestar, promoveu, no dia 15 de outubro, uma visita técnica a propriedades da bacia contempladas por programas ambientais. O encontro contou com a presença do Secretário Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Aladim Cerqueira, além de representantes do Programa Reflorestar, da Agência Estadual de Recursos Hídricos e do IBIO-AGB Doce – entidade delegatária e equiparada às funções de agência de água da Bacia do Rio Doce.

 Programa Reflorestar

Em encontro com produtores contemplados pelo Programa Reflorestar, desenvolvido pelo Governo do Estado do Espírito Santo, Cerqueira falou sobre o pagamento referente aos serviços ambientais prestados pelos participantes e esclareceu questões relativas ao andamento das ações. A presidente do CBH-Guandu, Ana Paula Bissoli, destacou que “sem a parceria do Estado não teríamos a concretização das ações, mas sabemos que quem faz efetivamente o programa acontecer são vocês (produtores rurais)”. O Secretário de Meio Ambiente falou sobre o atraso no pagamento referente às intervenções realizadas pelos participantes – como cercamento de nascentes e recuperação de APPs. “Eu vim solicitar a confiança de vocês. Sabemos a importância do dinheiro nesse momento, em que as chuvas estão se aproximando, mas, com as ações bem alinhadas, nós teremos os resultados esperados”.

 Confira o depoimento do Sidnei Dorival da Silva, contemplado pelo Programa Reflorestar.

Maria Sebastiana e Heraldo Fonseca Pimenta, que também participam do Reflorestar, falaram da experiência.

 Confira também o depoimento do Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos sobre as ações desenvolvidas no Espírito Santo para amenizar os reflexos da crise hídrica.

 Você sabia que o Programa Reflorestar e o Programa de Recomposição de APPs e Nascentes, desenvolvido pelo CBH-Guandu, agora trabalham de forma integrada?  Veja a explicação da presidente do CBH-Guandu, Ana Paula Bissoli.

 Projeto Aguar

Desenvolvido pelo Consórcio Rio Guandu, com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Espírito Santo (Fundágua) e de parceiros, o Projeto Aguar também fez parte do roteiro de visitas da equipe do Governo do Estado. O projeto, que será concluído no final de novembro, já recuperou 18 hectares em 15 propriedades, totalizando a recuperação de 40 nascentes, com 8.700 metros de cercamento e 2.600 mudas plantadas.

Paulo Soares falou sobre a experiência de participar do Projeto Aguar. Saiba mais:

 Programa de Incentivo ao Uso Racional da Água na Agricultura

Para finalizar a visita técnica, Cerqueira e demais representantes do Governo do Estado visitaram uma propriedade contemplada pelo Programa de Incentivo ao Uso Racional da Água na Agricultura, desenvolvido pelo CBH-Guandu, com recursos da cobrança pelo uso da água na porção federal da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. O programa contemplou quarenta propriedades com a instalação e acompanhamento técnico de um equipamento que indica, de forma simples, quando e quanto irrigar: o irrigâmetro. Além de evitar o desperdício de água, o equipamento melhora a qualidade da cultura e auxilia na economia de energia. “O IBIO – AGB Doce, através dos recursos da cobrança pelo uso da água, executa, dentre outros Programas do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce (PIRH – Doce), os Programas Recomposição de APPs e Nascentes (P52) e Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura  (P22). A crise hídrica que a Bacia do Doce vem sofrendo nos últimos anos nos sinalizam para a necessidade urgente de ações, não só de recuperação florestal e hídrica, mas fundamentalmente de mudança de cultura no uso da água. O seu uso racional se torna imperativo principalmente na adoção de práticas que aumentem a eficiência da irrigação através do seu manejo, irrigando na hora certa e na quantidade realmente que a cultura necessita”, destacou o diretor geral do IBIO-AGB Doce, Ricardo Valory.

Aladim Cerqueira, ao final do encontro, falou sobre a importância da visita e a possibilidade de utilizar o irrigâmetro nos Acordos de Cooperação Comunitária, promovidos com a comunidade em função da crise hídrica.

Para Ana Paula Bissoli, é importante dar visibilidade à ações de sucesso realizadas na bacia. Veja:

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