CBH-Piracicaba se reúne para discutir estratégias para recuperação da bacia

17/05

Entre as ações a serem executadas, estão previstas a recuperação de APPs e nascentes, o controle da produção de sedimentos e a promoção do saneamento rural 

Integrantes da Câmara Técnica de Programas e Projetos (CTPP) e da Diretoria Executiva do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH-Piracicaba), técnicos do IBIO-AGB Doce – entidade delegatária e equiparada às funções de agência de água na Bacia do Rio Doce – e convidados participarão, no dia 18 de maio, às 9h30, de uma reunião que definirá as estratégias a serem adotadas na implantação de programas com foco na melhoria da qualidade e quantidade de água da Bacia do Rio Piracicaba. O encontro será realizado na sede do Capacitar, que fica na avenida João Valentim Pascoal, esquina com Rua Mariana, no centro de Ipatinga.

Foco em resultados

A fim de otimizar recursos, facilitar o processo de gestão e garantir melhores resultados, membros do CBH-Piracicaba optaram por trabalhar ações voltadas para a recuperação de APPs e nascentes, promoção do saneamento rural e controle de atividades geradoras de sedimentos em conjunto. Para que as ações obtenham êxito, serão traçadas estratégias de implantação dos programas na bacia em áreas piloto, levando em consideração o índice de vulnerabilidade ambiental. Para o vice-presidente do CBH-Piracicaba, José Ângelo Paganini, é importante trabalhar em prol da utilização eficiente dos recursos do Comitê, provenientes da cobrança pelo uso da água na porção hidrográfica. “Nesse contexto, precisaremos muito do apoio das prefeituras para que, através da união de esforços, alcancemos resultados concretos”, disse.

Para os próximos cinco anos, a previsão é de que sejam implantados na bacia os programas de Controle de Atividades Geradoras de Sedimentos (P12) – que, através de diagnósticos, mapeamentos, identificação a campo e caracterização dos processos erosivos, prevê a remediação de áreas degradadas geradoras de sedimento, especialmente em estradas vicinais e caminhos de serviço das propriedades rurais; Programa de Expansão do Saneamento Rural (P42) – que trabalhará a implantação de sistemas de abastecimento de água e coleta de tratamento de esgoto para a população rural, com aproveitamento racional e disposição adequada dos resíduos coletados; e o Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) – que, através do levantamento de áreas críticas e prioritárias, promove a recomposição ou adensamento de matas ciliares e de topos de moro, além da caracterização e recuperação de nascentes e áreas degradadas. Paganini lembra que, entre os principais problemas da bacia, está a disponibilidade de água. “Precisamos trabalhar, entre outros pontos, a melhoria da infiltração da água nos aquíferos, através do reflorestamento de áreas de recarga e recuperação de nascentes, por exemplo”, explica.

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