Unidades Gestores de Projetos (UGP) de cada município se reuniram para acompanhar de perto as atividades
Os CBHs da Bacia do Rio Doce estão investindo recursos da cobrança pelo uso da água na recuperação de nascentes, promoção de melhorias no saneamento rural e na redução da geração de sedimentos, que, juntas, formam o Rio Vivo. A partir de ato convocatório realizado pelo IBIO – entidade delegatária e equiparada às funções de agência de água da Bacia Hidrográfica do Rio Doce – foram contratadas duas empresas especializadas na elaboração de diagnósticos e projetos em imóveis rurais de municípios, priorizados conforme critérios de vulnerabilidade ambiental.
Para acompanhar de perto as ações desenvolvidas pelas empresas contratadas, foram criadas Unidades Gestoras de Projetos (UGP) para cada município contemplado com o Rio Vivo. A UGP é integrada por representantes de órgãos e instituições ligadas às atividades ambientais, prefeituras e líderes locais, que possuem a função de agentes fiscalizadores dos projetos.
Resultados
A concretização do Rio Vivo trará resultados na revitalização dos corpos d’água, aumento da quantidade de água e melhoria da qualidade da água nas bacias contempladas. Além disso, as ações vão promover o aumento da infiltração das águas de chuva no solo, o controle do carreamento de sedimentos para corpos d’água, o tratamento de esgotos domésticos e o tratamento de água para abastecimento.
Durante os meses de outubro, novembro e dezembro, as UPGs se reuniram para informar as responsabilidades das unidades gestoras, discutir a realidade local das microbacias e priorizá-las. Também durante esses encontros foram apresentadas as microbacias de atuação e a ordem de priorização; propor cronograma inicial das ações de campo para realização do diagnóstico; discutir plano de mobilização social e educação ambiental; definir calendário de reuniões e eventos; e apresentar os critérios/obrigatoriedades para participação nos programas que deverão ser informados aos representantes dos imóveis rurais.
A partir desses encontros já foram concluídas três produtos do Rio Vivo: a elaboração do plano de trabalho, a validação das microbacias e o plano de mobilização e educação ambiental de cada município.
Próximos passos
A partir dessa primeira etapa, as empresas contratadas, com o apoio das UGPs, terão que elaborar o cadastro ambiental rural (CAR); diagnóstico ambiental, projeto de adequação ambiental do imóvel rural; termos de referência temáticos para execução de projetos; capacitação técnica e análise inicial dos parâmetros de monitoramento; e, por fim, o termo de referência para monitoramento.
Nessa fase, a expectativa é de que sejam investidos, na elaboração dos projetos, aproximadamente R$ 2,3 milhões pelo CBH-Piranga; R$ 4,3 milhões pelo CBH-Piracicaba e R$ 2 milhões pelo CBH-Santo Antônio.
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