Para conhecer de perto o programa de plantio e recuperação de nascentes e matas ciliares, desenvolvido pela empresa Anglo American na região da Bacia do Rio Santo Antônio, membros da Câmara Técnica de Planejamento e Projetos (CTPP), do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio (CBH-Santo Antônio), visitaram, na última quarta-feira (09), as instalações da fazenda empresa, situada na zona rural de Dom Joaquim/MG e também a sede da empresa em Conceição do Mato Dentro/MG.
Participaram da visita técnica: Felipe Benício Pedro, atual presidente do comitê; Lucas Hajime de Oliveira Miyahara, da Associação de Moradores, Agricultores e Apicultores da Lapinha (Ama Lapinha); Eduardo Costa, analista de programas e projetos do IBIO; Fábio Dias Pinheiro, da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Sheila Neves Drumond, representante de Dores de Guanhães; Fabrício Saez Milanio e Renato de Carli Couto, do município de Itabira. Toda a articulação do encontro foi feita e acompanhada pelo Rafael Pompermayer, conselheiro e representante da Anglo American no CBH-Santo Antônio.
Durante o trajeto, além de conhecer a estrutura física da empresa, a equipe foi a uma fazenda que pertence à Anglo, onde é feito o plantio de mudas de diversas espécies e também são desenvolvidas atividades de recuperação florestal de matas ciliares e nascentes. Ainda durante a programação, o grupo foi ao mirante da mina, à usina de beneficiamento e à área da barragem de rejeitos.
Para finalizar o encontro, o grupo conheceu a sala de exposição, chamada Estação Ciência, localizada na sede da Anglo, onde é mantido um viveiro de mudas e um jardim temático. “Mesmo com pouco tempo, conseguimos aproveitar bastante a visita. A Anglo se mostrou interessada nos temas relacionados às ações do comitê de bacia. Observamos que eles estão trabalhando de acordo com o Plano de Ações Emergenciais de Barragens de Rejeitos (PAE), porém é importante que estejamos sempre atentos às questões ambientais ligadas à atuação da empresa”, disse Felipe Benicio Pedro, presidente do CBH.
Eduardo Costa, do IBIO, destacou a rede de monitoramento da empresa em relação às barragens e à poluição. “Todo e qualquer tipo de efeito sonoro é monitorado pela mineradora. A qualquer barulho, externo ou interno da barragem, técnicos são acionados para verificar as atividades”, comenta Eduardo.
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