CBH-Pontões e Lagoas seleciona proprietários para programa de recuperação de nascentes

09/08

Os proprietários contemplados receberão, de forma gratuita, a elaboração do CAR e projeto de adequação ambiental, além de insumos para proteção de olhos d’água e plantio de mudas

 Membros do CBH-Pontões e Lagoas do Rio Doce e proprietários rurais da região se reunirão amanhã, 10 de agosto, às 18h, na Sede da Associação Comunitária de Alto Liberdade, em Marilândia, para selecionar produtores interessados em participar de um arranjo entre o CBH e o Programa Reflorestar, com o objetivo de promover a recuperação ambiental de regiões de recarga hídrica e o aumento da disponibilidade de água na região, que sofre com os reflexos da estiagem. A expectativa é de que 29 produtores sejam contemplados pela parceria – sendo 14 em Marilândia e 15 em Águia Branca, que já atendeu 171 proprietários em toda a bacia.

Entenda a parceria

Cientes da importância da recuperação e conservação de olhos d’água para o aumento da disponibilidade hídrica e, consequentemente, diminuição dos impactos da estiagem nos cursos d’água, os CBHs dos rios Guandu, Santa Maria do Doce e Pontões e Lagoas do Rio Doce, em parceria com o Governo do Estado, a TNC e o IBIO, investirão na adequação ambiental de 600 propriedades rurais em dez municípios do Espírito Santo, pertencentes à porção capixaba da Bacia do Rio Doce.

Os Comitês de Bacia, com o apoio do IBIO e através do Programa de Recomposição de APPs e Nascentes, investiram na contratação de empresa especializada na elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e de projetos de plantio de espécies florestais para fins de conservação e/ou adoção de práticas rurais sustentáveis, que demandarão investimentos de cerca de R$ 1,5 milhão – recurso oriundo da cobrança pelo uso da água na porção federal do Rio Doce.

O IBIO, responsável pela articulação dos atores e efetivação da parceria, também atuou, com o apoio da TNC, na identificação de áreas prioritárias e no suporte técnico. Já o Estado do Espírito Santo, por meio do Programa Reflorestar, custeará a compra de insumos para a adequação ambiental das propriedades e, após as intervenções, também será responsável pelo Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que devem consumir R$ 12 milhões.

 

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