Dia do Rio Doce é celebrado com investimentos e avanços na gestão de recursos hídricos

13/12

 Mais de R$ 86 milhões investidos, aliados à implementação pioneira dos instrumentos da Política de Recursos Hídricos, reafirmam o compromisso dos CBHs em prol da melhoria da quantidade e qualidade das águas do Rio Doce.

Foto: Cata Caldeira

Treze e dezembro é o Dia do Rio Doce, instituído para mobilizar a população em torno da recuperação e conservação de um dos principais mananciais brasileiros. E, em 2023, a data está sendo comemorada com muito trabalho e grandes investimentos pelos Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Ao todo, foram desembolsados mais de R$ 86 milhões em programas e projetos de recuperação e conservação. Além disso, o Doce é a primeira Bacia federal a implementar todos os Instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, previstos na Lei Federal nº 9433/97.

“Temos muito a comemorar neste dia 13 de dezembro. Evoluímos significativamente na gestão de recursos hídricos e estamos consolidando, a cada dia, nossa atuação enquanto Comitês de Bacia. O modelo de integração do Doce, referência no cenário nacional, permite impulsionar e potencializar o nosso trabalho E, assim, passo a passo, por meio de ações robustas e efetivas, vamos ajudar a melhorar as nossas águas e, consequentemente, a qualidade de vida da população”, destaca Flamínio Guerra, presidente do CBH-Doce.

INVESTIMENTOS

Até o momento, cerca de 900 nascentes foram cercadas nas regiões dos Rios Piranga, Piracicaba, Santo Antônio, Suaçuí e Caratinga, por meio da Iniciativa Rio Vivo, que já desembolsou mais de R$ 16 milhões.

Já no saneamento Básico, cerca de R$ 35 milhões estão sendo desembolsados para Projetos e Obras de Sistemas de Esgotamento Sanitário e Abastecimento de Água.

Além disso, mais de R$ 34 milhões estão sendo investidos no Programa de Incremento de Disponibilidade Hídrica, que consiste no projeto de avaliação ambiental e da viabilidade de propostas de armazenamento, regularização e atendimento das demandas atuais e projetadas pelos usos da água.

E, mais de R$ 1 milhão estão sendo investidos no aperfeiçoamento do Sistema de Previsão de Níveis e Vazões, do Sistema de Alerta de Cheias da Bacia do Rio Doce.

ORIGEM DO NOME

Apesar de ser denominado “Doce”, a população indígena o reverencia como “Watu”, o mesmo que “Rio Grande”. Poucos sabem, entretanto, que o primeiro nome do manancial foi Santa Luzia, devido a uma expedição realizada a mando do rei de Portugal, D. Manuel, que partiu da Europa em 1501 com três caravelas para desbravar as novas terras. Nas anotações dos navegantes, as descobertas de inúmeros acidentes geográficos eram batizadas com o nome do santo do dia. Em 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, a esquadra avistou a mancha das águas de um rio tingido pelo azul do Oceano Atlântico e deu a ela o nome da padroeira da visão.

Quanto ao nome “Doce”, historiadores atribuem a origem do batismo ao fato de ter sido encontrada água doce a seis milhas da costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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