CBH Doce 22 anos: Gestões que deixaram sua marca

Em mais de duas décadas de existência, marcadas por grandes conquistas e desafios, o CBH Doce contou com importantes atores, que deixaram um legado de mobilização e conscientização na recuperação e defesa dos cursos d’água. 

Com uma gestão colaborativa e democrática, o colegiado atinge os 22 anos de fundação com metas alcançadas e desafios traçados para o futuro. 

Leia abaixo depoimentos de alguns ex-presidentes que passaram pelo CBH Doce: 

“O CBH Doce é um dos órgãos de maior importância e fortalecimento na região. Tenho orgulho de ter sido um dos primeiros presidentes do colegiado. Desde aquela época até hoje, o comitê vem prestando um serviço de extrema importância na gestão dos recursos hídricos e preservação do meio ambiente, facilitando intercâmbio entre os gestores públicos e a sociedade civil”, José Bonifácio Mourão, ex-presidente do CBH Doce. (Gestão 2006/2008). 

“O CBH Doce nasceu com a missão de ser um comitê de integração, dando à bacia hidrográfica, como território, um lugar estratégico para o planejamento e execução de políticas públicas e de desenvolvimento econômico. E vem cumprindo com essa missão, fortalecendo a implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos, através do fortalecimento dos comitês afluentes. Fazer parte do CBH Doce, como membro e como presidente, tem sido uma rica experiência de conhecimento e de convivência. Parabéns ao CBH Doce e aos Comitês Estaduais integrados pelos 22 anos de vida e luta!”, Leonardo Deptulski, ex-presidente do CBH Doce. (Gestão 2009/2011 e 2014/2017). 

“São 22 anos de muita integração e presença dos setores envolvidos com a Bacia do Rio Doce. A existência do CBH Doce chama a atenção para a responsabilidade da sociedade em relação ao cuidado e preservação dos nossos rios. Uma construção histórica e coletiva entre gestores públicos e sociedade civil de Minas Gerais e Espírito Santo. Na minha passagem como presidente do comitê, vivenciamos diversas experiências positivas. Tivemos um avanço significativo na questão da integração dos membros do comitê, foram vários seminários realizados com a participação de diversos agentes e tivemos também a conquista da aprovação do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce, o PIRH Doce. Outro passo importante durante a nossa gestão foi quando aprovaram a cobrança pelo uso da água. O valor arrecadado era e é investido em programas e ações de recuperação na própria bacia”, Elisa Maria Costa, ex-presidente do CBH Doce (Gestão 2011/2014) 

“Foram muitos desafios e o roteiro que esperávamos que fosse somente de sucessos, precisou ser adequado ao longo do tempo. O protagonismo do CBH, mesmo em tempo de dificuldades, impulsionou o Comitê a ser o primeiro colegiado interestadual a ter todos os instrumentos de gestão aprovados.  Porque, na verdade, não basta somente participar das reuniões, mas, para muitas ações que pretendemos fazer atualmente, existe um histórico na busca destas ações, que muitos não conhecem. Buscamos muito a integração de todos os CBHs com a atuação na bacia do Rio Doce, mas espero que esta integração respeite a autonomia de cada CBH de rio afluente e do CBH Doce. Que a gestão democrática e participativa esteja sempre baseada na análise de tudo o que fizemos, erros e acertos. E que sempre exista a superação para conseguirmos buscar a missão do nosso CBH, aprovada por aqueles que estavam no início: Articular os diversos atores sociais para garantir a oferta de água, em quantidade e qualidade, visando o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida na Bacia Hidrográfica do Rio Doce”, Lucinha Teixeira, ex-presidente (Gestão 2017/ 2019). 

“As conquistas e os investimentos feitos nos mostram que estamos no caminho certo. Somos pioneiros em ter todos os instrumentos de gestão implantados, ou seja, estamos trabalhando conforme está previsto na lei das águas. Isso nos mostra o quanto o CBH Doce cresceu em 22 anos”, Flamínio Guerra, atual presidente do CBH Doce.