CBH-Barra Seca mobiliza produtores rurais interessados em participar de arranjo ambiental

15/08

A iniciativa, apoiada pelo CBH, é fruto de uma parceria entre o IBIO , Governo do Espírito Santo, a Coca-Cola Brasil, Leão Alimentos e Bebida e TNC para conservação de bacias do ES

Na próxima quarta-feira, 16 de agosto, produtores rurais da região de Juncado, distrito de Sooretama/ES, participarão de um encontro com representantes do Instituto BioAtlântica (IBIO), em que receberão informações sobre o manejo correto do solo e conhecerão de perto o funcionamento do arranjo institucional que prevê a readequação ambiental de propriedades rurais da Bacia Hidrográfica do Rio Barra Seca, que conta com o apoio do CBH-Barra Seca e Foz do Rio Doce, e é fruto de parceria entre o IBIO, o Governo do Estado do Espírito Santo, a Coca-Cola Brasil, Leão Alimentos e Bebidas e a The Nature Conservancy (TCN). No encontro, que terá início às 18h, na Escola Estadual Cândido Portinari, os produtores participantes poderão manifestar interesse em fazer parte do arranjo, que prevê a elaboração do Projeto de Adequação Ambiental da propriedade, além do fornecimento de insumos para as intervenções ambientais necessárias e o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Entenda a parceria

O projeto de conservação das bacias do Espírito Santo propiciará a recuperação de aproximadamente 100 a 150 hectares de vegetação nativa e implementará melhores práticas de manejo do solo e da atividade agrícola em 51 propriedades, nos próximos cinco anos, ações que contribuem para a disponibilidade de água na região e nas áreas de influência. Os investimentos da Coca-Cola Brasil, Leão Alimentos e Bebidas e TNC possibilitarão ao IBIO realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades, elaborar os projetos técnicos de adequação ambiental do Reflorestar, e supervisionar a implantação dos planejamentos em campo. Já os recursos do CBH Barra Seca e Foz do Rio Doce, provenientes da cobrança pelo uso da água, serão destinados às ações complementares, como saneamento e adequação de estradas rurais etc. Finalmente, o pagamento por serviços ambientais (PSA) será realizado pelo Reflorestar, que depositará na conta dos produtores rurais os recursos relativos à proteção da floresta em pé, às compras de insumos para recuperação de nascentes e áreas de preservação permanente (APPs) e, também, para a implantação dos sistemas agroflorestais previstos nos 51 contratos que serão assinados nos próximos meses entre o programa do governo do Estado e os agricultores.

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