O primeiro dia da Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental da Bacia do Rio Doce foi marcado por encaminhamentos produtivos. Divididos em cinco grupos de trabalho, representantes dos comitês afluentes do Rio Doce apresentaram alternativas e promoveram debates, a fim de compartilhar oportunidades e ações de Educação Ambiental com a participação efetiva das comunidades. A oficina foi realizada no Centro Universitário do Leste de Minas (Unileste), em Coronel Fabriciano, e contou com a presença de mais de 40 participantes.
Durante a oficina, foram listados projetos e iniciativas já desenvolvidos pelos Comitês da Bacia do Rio Doce. O objetivo é unir forças com entidades e órgãos gestores e ampliar as ações que já estão em andamento nas comunidades inseridas na bacia.
A abertura da oficina foi feita pela da Entidade Delegatária e Equiparada às funções de Agência de Água da Bacia do Rio Doce (Agedoce), que apresentou um panorama e desafios do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (PIRH Doce).
Na sequência, o analista ambiental do Instituto Mineiro de Gestão das Águas e membro do CBH Piranga, Eduardo de Araújo, apresentou a palestra “Desafios e Potencialidades da Capacitação e Educação Ambiental no CBH Doce”. Em sua fala, Araújo chamou a atenção para os impactos das mudanças climáticas nos recursos hídricos. “O meio ambiente atravessa uma situação de calamidade. Cenas de falta de água e bancos de areia nos rios se repetem cada vez mais. Trabalhar esse tema de forma externa é crucial para mudar esse cenário”, afirma.
O moderador responsável pela oficina foi Luis Gustavo de Melo, representando a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Durante sua apresentação, Luis destacou a importância da multiplicidade de atores e setores sociais para o fortalecimento de uma política de Educação Ambiental mais efetiva na bacia. “Nós estamos enfrentando uma crise ambiental, que precisa de respostas imediatas. Me lembro que, em 1987, já estavam chamando a nossa atenção sobre o aquecimento global. Nós, enquanto representantes públicos ou comitês de bacia, precisamos agir e implantar políticas públicas urgentes. A dinâmica desta oficina é chegar em um ponto de partida”, afirma.
Após o primeiro intervalo, deu início às divisões dos grupos de trabalho. Cada grupo ficou com a responsabilidade de mapear as iniciativas existentes na bacia e propor novas ações acerca da Educação Ambiental. Os trabalhos foram apresentados aos demais grupos e, ao final do evento, serão levados para discussões nas plenárias e câmaras técnicas de trabalho.
A 1ª Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental se encerra nesta quinta-feira (10) com as considerações finais de cada grupo de trabalho e os encaminhamentos.
Confira abaixo a galeria de imagens do primeiro dia.
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