1ª Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental: Grupos de Trabalho sugerem iniciativas para alcançar o público externo

14/10/2024

Durante a realização da 1ª Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental, várias estratégias foram elaboradas pelos grupos de trabalho voltadas à educação ambiental na bacia.  É nítido que o desafio dos comitês é levar o tema para o público externo, envolvendo comunidades e escolas. Dessa forma, foi sugerido durante as apresentações, a articulação com órgãos governamentais, empresas e atores locais, que possuem iniciativas com o intuito de apoiar e fortalecer o tema dentro da Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

Educação Ambiental disponível para todos

Várias alternativas foram apresentadas durante as apresentações dos grupos de trabalho. O objetivo é unir forças com entidades e órgãos e aproveitar ações que já estão em andamento.  A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), por exemplo, tem o trabalho da Escola Virtual, que oferece cursos gratuitos de capacitação voltados à gestão de recursos hídricos. 

Outra ação apresentada foi a divulgação do jogo educativo AkauANA, que é voltado a estudantes e busca discutir a educação ambiental na escola por meio de uma ação prática.
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) também trabalha a Educação Ambiental direcionada às unidades de conservação na Bacia do Rio Doce com um calendário que envolve a comunidade no território de atuação, através de visitas guiadas. Ou seja, são diversas ações que necessitam ser exploradas e levadas para o ambiente externo. “O foco é levar esses temas propostos aqui para o público externo. Trabalhar na educação ambiental da forma que os comitês vêm buscando organizar essas ideias e trabalhar essas propostas para atender as demandas da comunidade são fundamentais”, acrescentou Hernani Santana, presidente do CBH Suaçuí.

Vários exemplos foram apresentados para serem levados para o ambiente escolar. “Podemos perceber que as apresentações foram bastante positivas. Trouxe um exemplo de uma ação que a gente trabalha no Instituto Mineiro de Agropecuária  (IMA), que é o projeto Sanitarista Mirim. Através desta ação os alunos descobrem a importância do trabalho realizado pelo IMA, incluindo boas práticas agrícolas, segurança alimentar, assim como a conservação do meio ambiente”, explicou Genilson Tadeu, presidente do CBH Manhuaçu.

Como eu afirmei em outras oportunidades, nós chegamos no momento de levar esse assunto para fora dos comitês. Escolas, comunidades e população ribeirinha. A oficina fortalece o nosso objetivo de trabalhar todos os temas que envolvam a proteção dos recursos hidricos”, afirmou Carlos Eduardo, presidente do CBH Piranga. 

No encerramento da oficina, os presidentes e representantes dos Comitês de Bacia do Rio Doce fizeram suas considerações finais e pontuaram que as novas ações de capacitação e educação ambiental serão implementadas a partir do que foi construído na oficina. Todas as apresentações serão digitalizadas e enviadas para todos os grupos.

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